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Boa vontade e produtividade

  • patriotaton
  • 17 de fev.
  • 3 min de leitura

O mundo corporativo está repleto dos jargões, muitas vezes amplamente expresso pelas lideranças em suas oportunidades de oratórias, que até encontram harmonia com a missão e valores das organizações, mas que na prática cotidiana é insuficientemente exercido pelos próprios líderes. Isso ecoa em suas equipes, gerando grande abismo entre o que a empresa deseja e a mentalidade de seus colaboradores.

Um desses jargões, bem conhecido é: “Podem contar conosco, estamos aqui para apoiar.”

Isso é uma verdade? Os colegas agem com boa vontade entre si no dia a dia?

Será realmente que trabalhamos com espírito de cooperação?

Qual sua boa vontade em ajudar os “clientes internos” frente às suas demandas?

 

O ambiente corporativo permeado por processos, áreas e inúmeras pessoas exige plena interação e cooperação. As pessoas que trabalham conosco, nos demandam diversas situações, precisando de algum apoio.

Como você percebe em sua empresa essa cooperação? Como você se comporta frente às solicitações que lhe são feitas.

Reflita e veja quantas oportunidades nós temos durante a jornada de trabalho para, além de fazer nossas atividades apoiarmos os colegas em suas solicitações. Será que encontramos prontidão em ajudar? Será que agimos com boa vontade naquilo que somos requisitados diariamente?

Infelizmente em muitas organizações os ambientes não são tão colaborativos. Facilmente confunde-se rigor em procedimentos com a má vontade em ouvir e tratar as solicitações dos outros. É mais fácil dizer “deixa comigo” e de fato, “engavetar” e deixar no limbo o pedido do colega...Ah, mas tudo bem, há justificativas:

“Não tenho tempo, estou muito ocupado.”

“Estou lotado, quando der eu vejo.”

“Aqui é assim, não dá para fazer.”

 

Será mesmo que não temos tempo ou não administramos bem nossa jornada? Não posso apoiar e tratar o que sou solicitado ou não estou com a disposição para tal? Qual o grau de boa vontade você tem para cooperar?

O fenômeno do “faça o que eu digo e não faça o que eu faço” é realidade em muitas organizações. A incoerência entre o discurso e a prática do dia a dia gera improdutividade.

Sim, isso mesmo, pois os trabalhadores facilmente percebem essa realidade e não se comprometem tanto, o quanto poderiam. Eles enxergam os vários “feudos” das empresas que, muitas vezes desconexos da realidade de suas equipes não se atentam para os ambientes tóxicos, para as pessoas desmotivadas e desanimadas não contribuindo efetivamente para a produtividade. A liderança se acostuma com a visão turva da realidade de suas equipes, e age naquele conhecido círculo vicioso: demite e contrata outro.

  

Penso que, essa situação deve ser transformada nas empresas, com a responsabilidade é claro, da liderança. Os líderes usando de sabedoria devem promover mudanças, primeiro a parti de si mesmo e, fomentar nas pessoas da empresa atitudes concretas de cooperação.

Algumas atitudes de trabalhadores são muito perigosas e minam os esforços organizacionais rumo às metas: a procrastinação, a indiferença, a tibieza profissional

Não é possível a manutenção de produtividade e resultados sem pessoas engajadas, e dispostas a “andar o quilômetro extra”. Quando a atmosfera se torna “cada um por si” as boas práticas não permanecem, não perduram, não se sustentam. Assim, os bons resultados tornam-se efêmeros, exigindo cada vez mais empenho da liderança em ações que esgotam seu precioso tempo e, que deveria ser usado para pensar em estratégias e planejamentos.

Posso afirmar que não devemos nos acomodar em ambientes pouco colaborativos. Ao contrário, podemos começar a mudança a partir de nós mesmos, apoiando e agindo com mais boa vontade. Lembre-se: comportamento gera comportamento!

 

“É melhor o resultado do trabalho de duas pessoas.” (Eclesiastes 4,9)

 
 
 

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